Há exatamente vinte e dois anos foi criado em São Miguel Arcanjo, através da Lei 1.605, de 21 de março de 1.990, o Museu Municipal.
Como não existia nenhum acervo, a prefeitura, através do então prefeito José Antonio Terra França, fez um contrato com a professora Maria Perpétua Nogueira de Almeida, que possuía moedas antigas, louças antigas, fotografias antigas, alguns documentos e vários outros objetos de madeira e ferro, no sentido de ela expor esse material em imóvel de sua propriedade sito à Rua Cônego Francisco Ribeiro, l.350, dispensando-a assim do pagamento de imposto predial do aludido imóvel.
Tudo nos conformes, foi inaugurado como se fora Museu Municipal no dia 1o. de abril de 1.989, por ocasião do centenário de emancipação político - administrativa do município, e antes da criação da lei.
Teve até corte simbólico de fita.
Além do prefeito e do vice, usou da palavra o então Presidente da Câmara, Jair Martinez.
O vice-prefeito nessa época era Antonio Celso Mossin.
Nem o prefeito Terra, nem o posterior prefeito Luiz Gonzaga Albach, o Zaga, e muito menos o atual prefeito Antonio Celso Mossin jamais foram lá para conhecer sobre o museu, saber se precisavam de ajuda para futuros projetos.
Aliás, o Zaga certa vez até ofereceu ajuda, mas da seguinte forma: ele colocaria lá um funcionário público.
Interessante a proposta dele, não é?
Para cuidar de um acervo particular!
Essa cambada não dá ponto sem nó.
O imóvel de propriedade de Maria perpétua Nogueira de Almeida abrigou o Museu de 1.989 até 2.010, quando teve que ser reformado. Com a reforma, o prefeito Antonio Celso Mossin cedeu o barracão dos japoneses, do qual, despejado, parte do acervo foi para a Fazenda São Miguel e outra parte ficou depositada no barracão que se mandou construir no local onde se projetaria o Jardim Nove de Julho, de autoria da Associação Casa do Sertanista de São Miguel Arcanjo.
O Museu foi registrado em 20.09.1.999.
Diz a prefeitura que o barracão construído em frente ao Conjunto Habitacional "Adelina Prandini Ribas", que não possui banheiro, nem ligação para água e luz, muito menos tem capacidade para abrigar todo o próprio acervo, um dia será doado à Associação.
Guarde esta história!
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