Na noite de quarta-feira, 25, o policial rodoviário federal, Leandro Henrique, 42 anos, foi com a família jantar na casa de um amigo e resolveu comprar algumas garrafas de cerveja para comemorar a noite. Em um bar, localizado na Vila Fiori, ele comprou cinco garrafas do tipo “litrão”, de uma marca renomada no mercado e seguiu para o jantar.
Na casa do amigo, eles consumiram algumas garrafas e em determinado momento Henrique percebeu que havia alguma coisa dentro de uma delas, já vazia.
“Fui brincar com meu amigo e balancei a garrafa. Foi quando percebi que tinha alguma coisa dentro dela.”
Ao analisar o objeto, o policial e os amigos viram que se tratava de uma ampola para droga, vazia.
“Não acreditamos naquilo, mas, quando tiramos a ampola, eu senti um forte cheiro de éter vindo dela.”
Diante da situação inusitada, Henrique resolveu ver se as outras garrafas também tinham a embalagem plástica e encontrou outro pino em uma garrafa ainda fechada.
“Achamos um absurdo”, ressaltou.
No dia seguinte, ele foi até o bar onde havia comprado as cervejas, e conversou com o proprietário e o alertou sobre a possibilidade de haver mais ampolas em outras garrafas.
“Ele não sossegou enquanto não tirou todas as garrafas do freezer.”
O policial rodoviário também ligou para a empresa responsável pela fabricação da cerveja e em contato com a telefonista contou o ocorrido.
“Ela disse que mandaria alguém buscar as garrafas em casa, mas eu achei melhor registrar um Boletim de Ocorrência para que a perícia analise as ampolas.”.
Com a garrafa vazia e a outra ainda fechada e com um pino dentro, Henrique registrou o B.O., na delegacia do plantão sul, onde as garrafas ficaram apreendidas para análise e confirmação de cocaína ou não.
O lote das garrafas é JA-06:36, com validade para 10/10/12.
Fonte: Diário de São Paulo - 26.04.2012.
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