Logo, logo, teremos um belo número de simpáticos candidatos a uma vaga de vereador querendo adentrar nossos portões ou jogando "santinhos" por cima dos muros quando não nos encontrarem em casa.
Se por acaso divisarem nossas pobres caras na porta, aí vão confessar que estão preocupados com as condições atuais de vida do povo da cidade e principalmente dos bairros.
No meu município, tirando alguns poucos bairros habitados por gente mais civilizada como no caso do Distrito do Gramadão, é nesses retiros que vive um povo mais recolhido, mais jogado para as traças, sem voz nenhuma.
Virão com os candidatos muito som, muita festa, justamente para fazer com que o povão participe da tal "democracia".
Mas como o tempo passa!
Nem se cumpriram todas as promessas e lá vem outra eleição trazendo consequentemente novas promessas.
Faz tempo que não vejo os vereadores do meu município prestarem contas do seu trabalho a ninguém.
Dirão: demonstrar para que? Ou para quem, se a massa ignora o papel de um Legislativo?
Mas será que somente a massa é a classe ignorante?
O que sabe realmente um vereador sobre o seu papel na sociedade?
O que pode ou não pode realizar um vereador, ele sabe?
Na Roma antiga, onde surgiu a figura do vereador, ele era considerado o homem bom que cuidava das coisas do povo.
Imitado pelo resto da Humanidade, ora encarregava-se de assistir os juízes na administração municipal, ora participavam com funções que iam desde legislar sobre caminhos, ruas, praças, mercados e despachar com o juiz ordinário sobre causas diversas.
Atualmente, e basicamente, o vereador é responsável ainda pela administração indireta dos interesses da comunidade, verificando as necessidades da população e os meios para suprir essas necessidades através da elaboração de projetos o mínimo possível implicativos em gasto público.
Qual foi o vereador do meu município que teve coragem de gastar um pouco do seu tempo nalgum projeto que não fosse denominar uma rua ou uma praça, dar um título a algum político de seu próprio partido, dar uma moção a um amigo seu ou mandar votos de pesar pelo falecimento de qualquer cidadão?
O vereador deve legislar sempre em nome da sua cidade, em torno das suas potencialidades e suas deficiências.
Como um todo.
Será que o eleitor do meu município já parou para questionar por que é que o seu vereador continua sentado numa das cadeiras estofadas da Câmara Municipal?
Será que também é por causa daquele "favorzinho" igual ao que ele lhe fez um dia?
E por que será que tantos querem experimentar a sensação de ter uma cadeira cativa numa sala daquele prédio que dizem ser a Casa do Povo?
Para que todos os olhares se voltem para eles?
Para que todos os ouvidos desejem ouvir a sua voz?
Ou para ganharem imunidade, prestígio, dispensa de ponto e outras vantagens mais?
Ou o eleitor realmente acredita que existe da parte deles aquela vontade política de fazer do povo um povo feliz?
Seria pelo poder?
Qualquer retardado mental gosta desse tal de poder.
Mas será que o eleitor do meu município saberá o que significa ser um povo feliz?
Nem se cumpriram todas as promessas e lá vem outra eleição trazendo consequentemente novas promessas.
Faz tempo que não vejo os vereadores do meu município prestarem contas do seu trabalho a ninguém.
Dirão: demonstrar para que? Ou para quem, se a massa ignora o papel de um Legislativo?
Mas será que somente a massa é a classe ignorante?
O que sabe realmente um vereador sobre o seu papel na sociedade?
O que pode ou não pode realizar um vereador, ele sabe?
Na Roma antiga, onde surgiu a figura do vereador, ele era considerado o homem bom que cuidava das coisas do povo.
Imitado pelo resto da Humanidade, ora encarregava-se de assistir os juízes na administração municipal, ora participavam com funções que iam desde legislar sobre caminhos, ruas, praças, mercados e despachar com o juiz ordinário sobre causas diversas.
Atualmente, e basicamente, o vereador é responsável ainda pela administração indireta dos interesses da comunidade, verificando as necessidades da população e os meios para suprir essas necessidades através da elaboração de projetos o mínimo possível implicativos em gasto público.
Qual foi o vereador do meu município que teve coragem de gastar um pouco do seu tempo nalgum projeto que não fosse denominar uma rua ou uma praça, dar um título a algum político de seu próprio partido, dar uma moção a um amigo seu ou mandar votos de pesar pelo falecimento de qualquer cidadão?
O vereador deve legislar sempre em nome da sua cidade, em torno das suas potencialidades e suas deficiências.
Como um todo.
Será que o eleitor do meu município já parou para questionar por que é que o seu vereador continua sentado numa das cadeiras estofadas da Câmara Municipal?
Será que também é por causa daquele "favorzinho" igual ao que ele lhe fez um dia?
E por que será que tantos querem experimentar a sensação de ter uma cadeira cativa numa sala daquele prédio que dizem ser a Casa do Povo?
Para que todos os olhares se voltem para eles?
Para que todos os ouvidos desejem ouvir a sua voz?
Ou para ganharem imunidade, prestígio, dispensa de ponto e outras vantagens mais?
Ou o eleitor realmente acredita que existe da parte deles aquela vontade política de fazer do povo um povo feliz?
Seria pelo poder?
Qualquer retardado mental gosta desse tal de poder.
Mas será que o eleitor do meu município saberá o que significa ser um povo feliz?
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