José Rolim Valença nasceu em 1.929 e foi sempre uma criança-prodígio.
Aos 9 anos, sabia datilografia e produzia um jornalzinho de uma única tiragem que fazia circular na escola.
Era péssimo em todo tipo de esporte.
Aluno de Oswaldo Sangiorgi e de Benedito Castrucci, muito foi auxiliado por eles na administração sem traumas da própria inteligência.
Começou a trabalhar aos 12 anos com o pai; aos 13, foi office-boy na Standard Propaganda quando também aprendeu a desenhar, ilustrando livros de Monteiro Lobato.
Formou-se em Jornalismo na "Casper Líbero", participava do jornal "A Imprensa", e mais tarde produzia o newsletter "Marche-Marche" no Curso de Infantaria do CPOR.
É ferrenho defensor do trabalho infantil e adolescente como formador de caráter.
Fez o Curso Livre de Arte sob a orientação de Pietro Maria Bardi no Museu de Arte de São Paulo, dois anos de Criminalística na Escola de Polícia de São Paulo, p
roduziu a revista "Vida na GM", editou o jornal "Notícias Ford do Brasil", foi diretor de Merchandising do Grupo Fontoura, Anakol e Fontoura Whyte, tendo criado com a McCann Erickson Propaganda, para a Kolynos, a campanha "Ah!", foi chefe de grupo, criador e diretor de relações públicas da J. Walter Thompson Propaganda, e mais tarde, Chefe de Criação para Rádio, TV e Cinema.
Sua própria empresa, a AAB, chegou a ter 80 funcionários, e escritórios em Nova York e Bruxelas, além de Rio, São Paulo e Porto Alegre; vendeu-a para o Grupo Ogilvy & Mather, permanecendo como vice-presidente executivo da holding e presidente da sua ex-própria AAB.
Ocupou a função de Diretor de RP para a América Latina e mais tarde a de Senior Consultant Worldwide.
Freqüentou o "Advanced Management Program" pela Harvard Business School.
Dedicou-se quase integralmente a trabalhos internacionais, tendo dirigido a parte de comunicações da feira "Brasil Export" em Bruxelas, promoveu o Banco do Brasil em Cingapura, escrevia sobre tecnologia para a revista "Senhor", dirigida por Mino Carta.
Escapou de um "riot" racial em Detroit escondido num pórtico, atravessou revoluções na Colômbia, naufragou perto da Ilha Bela quando representava o Centauro Moto Clube em um campeonato de pesca submarina para o qual não tinha absolutamente nenhuma qualificação para competir. Escalou o Huayna Picchu, aquela montanha que fica junto de Macchu Picchu.
Morria de medo de viajar de avião, até aprender a pilotar um monomotor PA-28.
Fez conferências no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Escreveu livros, artigos, poemas, material técnico e profissional. Dois de seus livros, sobre arte pré-histórica brasileira e sobre música popular (de Cabral a Chiquinha Gonzaga) fazem parte da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
Foi fundador da Sociedade Portuguesa de Relações Públicas e diretor para o Brasil da International Public Relations Association da Europa.
Foi consultor para assuntos brasileiros na Pace University de Nova York.
Em sua vida profissional recebeu diplomas títulos e prêmios. Destacam-se os 7 prêmios "Opinião Pública" pela Conselho de RP de São Paulo e o título de membro honorário e remido da Associação Brasileira de Relações Públicas, da qual foi fundador.
No ambiente internacional, recebeu em Budapest o "Golden World Award" pela campanha de replantio do pau-brasil, para a Amway.
Em 1996, em St. Louis, recebeu pela Public Relations Society of America o "Atlas Award", um prêmio por "lifetime achievement" no campo das relações públicas internacionais. Foi o primeiro não-americano a receber essa honraria.
Tomou conhecimento da Mensa Internacional através de um contato casual com a Associação Brasileira de Super Dotados, de João Bina Machado.
Já existiam então 19 membros isolados do Brasil na MI.
Tem dois filhos, Alice e Paulo.
Seus hobbies, tênis e mergulho, além de pintar e escrever.
Hoje está aposentado e altamente irrequieto em um apartamento na praia de Tambaú em João Pessoa, na Paraíba.
- Fonte: site oficial Mensa Brasil -
Nenhum comentário:
Postar um comentário